Este foi o cenário da maioria dos banquetes da casa real e de algumas cerimónias marcantes do século XIX, como a Aclamação do rei D. Miguel (1828) ou o casamento de D. Carlos (1886).
Trata-se de uma sala deslumbrante e a sua decoração incluía uma profusão de plantas e de prata que brilhava à luz de velas, multiplicadas pelos monumentais espelhos.
Ainda hoje os banquetes da Presidência da República são servidos nesta sala.
Expostas nos aparadores e mesas, as peças de ourivesaria do século XVII ao século XIX, produzidas nas melhores oficinas nacionais e europeias, a par com os serviços de porcelana chinesa, atestam a riqueza das artes da mesa da casa real portuguesa.
A decoração do teto é uma alegoria do Aniversário Natalício de D. João VI e à volta desta composição foram representadas as Estações do Ano.

